TPMS: o que é, carros que possuem e manutenção

O Tire-Pressure Monitoring System, nome original em inglês para a sigla TPMS, nada mais é que o sistema responsável pelo monitoramento da pressão dos pneus. O objetivo desse sistema é manter o motorista avisado em tempo real do estado dos seus pneus, se estão com a manutenção em dia para rodar pelas ruas ou se precisam de uma atenção especial dos motoristas.

Como funciona o TPMS de forma geral

Caso a luz que representa o TPMS esteja acesa no painel do carro, significa que um ou mais dos seus pneus está com a pressão abaixo do indicado. O TPMS é um símbolo amarelo com o formato de um secção de pneu, que lembra uma ferradura, com um ponto de exclamação ao centro.

Embora este seja um símbolo comum entre os veículos mais modernos, nem todos os TPMS funcionam da mesma maneira. A luz representada no seu painel pode indicar um TPMS direto ou indireto. Siga lendo para saber mais a respeito dos dois tipos de sinalização do sistema.

TPMS Direto

No sistema direto é colocado um sensor em cada roda do veículo, monitorando cada pneu e os níveis de pressão específicos, podendo até mesmo fornecer leituras de temperatura dos pneus.

Ele funciona através de uma análise de dados enviado para um módulo de controle central, por radiofrequência, em que cada pneu conta com um número de série diferente. Isso faz com que a leitura seja feita para cada pneu individualmente, e ainda, que não conflite com pneus de outros veículos.

Vantagens dos TPMS diretos

  • Leituras reais da pressão interior do pneu;
  • Mais precisos mesmo com rotação e substituição de pneus;
  • Baterias dos sensores podem durar até 10 anos;
  • Pode ser instalado em um pneu sobressalente do veículo.

Desvantagens dos TPMS diretos

  • Conta com um custo mais elevado em comparação ao sistema indireto;
  • Sensores podem ser danificados na manutenção e troca dos pneus;
  • É um sistema complexo, tornando a instalação e substituição mais complicadas.

TPMS Indireto

O sistema indireto de TPMS depende dos sensores de roda usados pelo sistema de freio e antibloqueio. Isso ocorre pois o TPMS, como é conhecido, não conta com sensores físicos, para determinar a pressão de ar nos pneus, resultando na  medição de forma indireta a partir da velocidade de rotação de cada roda, por exemplo.

Vantagens

  • Tem um custo baixo em relação ao TPMS Direto;
  • Não necessita de tanta programação e manutenção;

Desvantagens

  • Impreciso em pneus maiores ou menores que o original;
  • Deve ser reiniciado ao calibrar cada pneu;
  • Deve ser reiniciado após rotação de rotina nos pneus.

Carros que possuem TPMS

Todos os carros fabricados e comercializados nos Estados Unidos e na União Europeia devem contar obrigatoriamente com o TPMS de fábrica. Esse sistema de monitoramento de pressão dos pneus já pode ser encontrado no Brasil em modelos de entrada como o Chevrolet Onix e o Fiat Uno.

Em carros mais caros, como o Golf e o Jetta da Volkswagen, o Focus e o Fusion da Ford além do Renegade e o Compass da Jeep o sistema já é encontrado mais comumente. Automóveis de valores intermediários como o Fiat Argo e o Volkswagen Polo também já conta com o sistema integrado no Brasil.

Manutenção do TPMS

A manutenção do TPMS depende do tipo de sistema adotado em cada veículo, direto ou indireto, como mostramos anteriormente. Os TPMS Diretos contam com um custo mais alto de manutenção, pois possuem com um sistema interligado e mais complexo.

Já os TPMS Indiretos possuem uma manutenção mais em conta, comparada com o do sistema direto, por contar com um sistema mais simples.

Se o sistema contar com algum problema, o monitoramento dos pneus é comprometido, podendo afetar a qualidade destes por alguma irregularidade não identificada, como andar muito tempo com algum pneu muito vazio ou muito cheio.

Por isso, independente do sistema, ao identificar qualquer possível problema no sistema é necessário levar o veículo a um centro automotivo, que oferece serviços de diagnóstico e programação de TPMS, como a DRS Car.

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