Alinhamento, também conhecido como geometria, é o ajuste da posição das rodas na suspensão do carro. Em alguns veículos, essa regulagem é feita no eixo dianteiro e traseiro mas, na maioria dos carros, a regulagem é apenas dianteira. Essa correção previne que o carro “puxe” para um dos lados e o desgaste prematuro e/ou irregular dos pneus, garantindo assim maior estabilidade, conforto e segurança para seu condutor. Proporciona, inclusive, economia de combustível.
Tipos de tecnologias para alinhamento
Existem 4 tipos de tecnologia que são utilizadas para a realização de uma boa geometria. São eles:
– Ótico: A mais antiga no mercado, utiliza a luz e a sombra como fatores de orientação. Possui escala de medição do quadro mais precisa em comparação ao modelo a laser. O que dificulta o manuseio é o peso elevado do dispositivo de medição (cabeça) e a baixa visibilidade em locais com alta luminosidade ambiente.
– Laser: Um facho de luz emitido por um laser (localizado na “cabeça”) vai de encontro ao painel e escala de medição. A fixação poderá ser feita diretamente na roda ou também no pneu.
– Computadorizado: Os dispositivos de medição (cabeça) possuem sensores internos que conversam entre si e abastecem um computador sobre as condições da geometria da suspensão do veículo em questão.
– 3D: A última inovação no mercado em relação à geometria. Com maior precisão e agilidade, suas leituras de ângulos são mais rápidas do que a computadorizada. Mesmo sistema de medição da computadorizada, com a vantagem de rapidez de comunicação.
As três fases da geometria
A medição é sempre dividida em três partes! Entenda melhor cada uma dessas fases:
A) Cambagem – é a medição do ângulo do câmber, ou seja, aferir a inclinação da parte superior da roda. Esta inclinação pode ser negativa ou positiva: se negativa, é voltada para dentro; se positiva, voltada para fora. Uma cambagem muito positiva desgasta demasiadamente a parte externa do pneu. Por outro lado, se for muito negativa, desgasta mais a parte interna dos pneumáticos.
B) Cáster – O ângulo pode ser, igualmente, negativo (para trás) ou positivo (para frente) em relação ao pino-mestre ou do suporte do eixo dianteiro em perspectiva com um plano vertical. A desigualdade no ângulo do cáster é o que causa a famosa “puxada” do carro para um dos lados, o que resulta em um desgaste irregular do pneu.
C) Divergência e Convergência – é a aferição dos ângulos de abertura e a medição do direcionamento das extremidades das rodas. Estas, podem virar para dentro, estando convergentes, ou para fora, de maneira divergente. A demasia de convergência faz com que as rodas fechem mais na extrema dianteira do que na traseira; com a divergência, acontece o contrário. Nos dois casos existe um desgaste não uniforme nos pneus, na chamada “forma de serra”, causadora de ruídos nas curvas (canta pneu).
Quando e porque fazer
É indicado de forma preventiva a realização de geometria, balanceamento e rodízio dos pneus a cada 10 mil quilômetros rodados ou 2 vezes ao ano, pois a suspensão do veículo vai trabalhar com seu uso e, assim, a geometria também acompanhará. Também vale salientar que, independentemente da quilometragem rodada, deve ser feita geometria sempre que o carro estiver puxando para um dos lados, com o volante caído ou, ainda, “cantando” pneu em curvas.
Um carro equilibrado preserva seus pneus, traz conforto e, principalmente, traz maior segurança. Com isso, são evitados gastos desnecessários e perigos na condução do seu automóvel. Faça sua geometria na DRS Car e não tenha preocupações!
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[…] esclarecer uma dúvida bastante comum que nós, da DRS Car, ouvimos bastante: balanceamento e geometria não são a mesma coisa? Apesar de serem um pouco parecidos e terem relação, essas são coisas […]
Conteúdo bem importante, me ajudou muito.