Nem todos são muito ligados em seu próprio automóvel. Com isso, algumas peças só são lembradas quando apresentam algum tipo de problema e necessidade extrema de manutenção, é o caso da correia dentada. E, com a correia, existe um agravante: ela só sai do lugar ou arrebenta com o veículo em movimento. Ou seja, podendo causar paradas inesperadas, em momentos pouco favoráveis e lugares quase sempre impróprios!
Os problemas com a correia sincronizada – nome oficial da peça – impedem que o motor dê a partida.
O problema é evitado com a realização de manutenção preventiva. Manter o automóvel rodando com a correia arrebentada acarreta em problemas nas válvulas e nos pistões. E pode, inclusive, em casos graves, danificar o cabeçote. Se isso acontecer, o motor tem de ser retificado. Os prejuízos com esses problemas podem ultrapassar os dois mil reais. Enquanto isso, a troca da correia atinge cerca de 10% desse valor.
Explicando a correia
A peça é a responsável por realizar o sincronismo do virabrequim e do comando de válvulas. Podemos dizer que a correia dentada rege a sinfonia do motor de um carro. Quando há rompimento dessa peça, se torna impossível o funcionamento do motor já que válvulas, câmaras e pistões batem desordenadamente.
Como é recomendado, costumeiramente deve ser feita consulta ao manual do proprietário para saber com maior precisão quando é o momento certo para a realização da troca da correia. Normalmente, a vida útil beira os 50 mil quilômetros. Porém, recomenda-se que seja feita uma verificação a cada 15 mil quilômetros rodados para inspecionar as condições da correia dentada.
Fique de olho
Em caso de carros acostumados a enfrentar áreas tomadas por terra e lamaçais, que degradam e sujam mais rapidamente a peça, diminui o tempo para essa verificação e, possivelmente, também será menor o número de quilômetros percorridos antes da troca.
Tenha certeza de que as bordas e a parte interior da correia mantenham-se em boas condições, sem maiores desgastes ou sinais de fragmentação ou de rachaduras. Outro ponto para ficar atento é a tensão da correia, que não pode ficar nem frouxa, nem esticada demais. E, claro, mantenha o controle sobre a limpeza, evitando excesso de graxa ou óleo.
Na hora de trocar verifique, também, as polias e confira se elas não têm algum tipo de desgaste ou desalinho, o que indica a necessidade de troca delas também.
Para ficar tranquilo, realize a manutenção preventiva e a troca de correia dentada com os especialistas da DRS Car!